O estudo analisou o ambiente térmico de dois aviários experimentais para frangos de corte no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) – Campus São João Evangelista, avaliando as condições de temperatura, umidade e ventilação ao longo do dia e sua influência no conforto térmico das aves. O objetivo principal foi investigar as variações térmicas e a eficiência dos sistemas de ventilação na regulação do microclima interno. A pesquisa foi conduzida no outono de 2024, utilizando sensores termo-higrômetros e um termo-higro-anemômetro para coletar dados de temperatura, umidade e velocidade do vento em ambos os aviários. O Aviário 1, também usado para frangos de postura, apresentou um ambiente térmico mais ameno, enquanto o Aviário 2, exclusivo para frangos de corte, teve problemas térmicos significativos, sendo desativado em 2024 devido às altas temperaturas internas. A análise revelou que as temperaturas máximas ocorreram entre 10h e 15h, com o Aviário 2 sendo cerca de 2°C mais quente que o Aviário 1, o que foi atribuído à menor eficiência de seu sistema de ventilação. A umidade relativa apresentou um comportamento inverso à temperatura, atingindo valores mínimos durante os horários mais quentes. O Índice de Temperatura e Umidade (ITU) indicou que, em ambos os aviários, as condições climáticas ultrapassaram os níveis ideais para conforto térmico, especialmente no Aviário 2, que atingiu valores acima de 80, caracterizando um severo desconforto térmico. A ventilação forçada resultou em pequenas reduções de temperatura (cerca de 1°C a 2°C), mas não foi suficiente para garantir um ambiente confortável. A interpolação espacial por krigagem indicou que o sistema de ventilação teve um impacto limitado na homogeneização térmica dos aviários.