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teste
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Análise multicritério na definição de áreas prioritárias para restauração florestal na Bacia do Rio São Nicolau, afluente do Rio Doce
(2023-12-05) Pereira da Silva, Layla; Doutor Adéliton da Fonseca de Oliveira
O presente trabalho objetivou avaliar o potencial da Análise Multicritério integrada ao Sistema de Informação Geográfica como instrumento para mapear áreas prioritárias para recuperação florestal na bacia do Rio São Nicolau, São João Evangelista, Minas Gerais. Foram avaliadas em larga escala a região fragmentada da bacia do Rio São Nicolau e, em escala detalhada a área do IFMG campus São Evangelista – MG, situada no interior da bacia do Rio São Nicolau. Foi utilizado a Análise Multicritério aliada a Combinação Linear Ponderada e ao Processo Analítico Hierárquico, considerou-se 5 (cinco) critérios para a bacia do Rio São Nicolau: As áreas de preservação permanente, uso e ocupação do solo, risco potencial de erosão, distância de fragmentos florestais e classes de solo, que foram classificados de acordo com a sua importância. Como área de restrição foram consideradas as classes de área urbana, vegetação nativa e água. Já para a área do IFMG campus São João Evangelista, os seguintes critérios foram utilizados: declividade do terreno, uso e ocupação do solo, distância das redes de drenagem, distância de fragmentos florestais, pluviosidade e classes de solos, que foram classificados de acordo com a sua importância. As classes de edificações, vias, vegetação natural água foram consideradas como áreas de restrição. Em seguida, cada camada (layer) recebeu coeficientes referentes a prioridade de restauração: (I) muito baixa, (II) baixa, (III) média, (IV)alta e (V) muito alta. Os resultados obtidos para a bacia do Rio São Nicolau mostraram que 48,96% da área classificada com baixa e muito baixa prioridade e 5,32% com alta e muito alta. Com relação a área do IFMG campus São João Evangelista, o mapa de área prioritárias revelou que 28,19% das áreas apresentam zonas de média, alta e muito alta prioridade de restauração, porém apenas 4,70% foram áreas classificadas como muito baixa ou baixa prioridade para restauração ecológica. A metodologia combinada da Análise Multicritério, Processo Analítico Hierárquico e Combinação Linear Ponderada permitiram produzir mapas fidedignos com soluções adequadas para conduzir ações de recuperação de áreas degradadas, desde que a base de dados seja padronizada e os critérios sejam ponderados com prudência e com fundamentos técnico e científico.
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Avaliação do efeito residual de herbicida clomazone aplicado em solos com textura argilosa e arenosa, em diferentes doses, ao longo do tempo.
(2024-10-07) Miranda, Paulo Henrique Amador.; Doutor José Roberto de Paula.; Doutor Valdevino Pereira Silva.
A incidência de plantas daninhas destaca-se como um dos principais problemas encontrados nas lavouras do Brasil. Para controle, o método mais utilizado se dá por meio da aplicação de herbicidas, que por sua vez exige aplicação de forma consciente e eficaz. Tais precauções relacionam-se com o destino final destes compostos, ou seja, seu efeito residual. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito residual do herbicida clomazone, recomendado para aplicação em pré-emergência em cultivos de arroz irrigado e cana-de-açúcar, considerando as interações entre a dose aplicada, a textura do solo e a profundidade. Os experimentos de campo foram conduzidos em uma área experimental cujo solo é do tipo Latossolo Vermelho Amarelo. Para ambos os experimentos em campo (1 e 2) foram utilizadas as mesmas metodologias. Os experimentos 1 e 2, realizados com solo arenoso e argiloso, respectivamente, seguiram um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2. O fator 1 incluiu 4 doses, variando de 0 a 150% da dose recomendada na bula comercial do produto e o fator 2, duas profundidades, com 4 repetições, totalizando 32 parcelas. O efeito residual do herbicida foi determinado por meio de bioensaios. Além disso, uma análise cromatográfica aos 93 dias após a aplicação (DAA) foi realizada para quantificar os resíduos do herbicida. Após análise de dados, observou-se que o herbicida clomazone causa injúrias nas plantas bioindicadoras até 33 DAA quando utilizado as doses de 360, 720 g ha-1 e até os 63 DAA na dose de 1080 g ha-1 na camada de 0-10 cm de profundidade para os solos arenoso e argiloso. O clomazone remanescente aos 93 DAA no solo arenoso, nas dosagens de 360, 720 e 1080 g ha-1 na profundidade de 0 até 20 cm, foram 117,3 g ha-1; 260,8 g ha-1 e 376,2 g ha-1, respectivamente. Para o solo argiloso, foram recuperados nessas mesmas doses e camadas, 120,3 g ha-1; 252,9 g ha-1 e 281,9 g ha-1. Desta forma, conclui-se que o clomazone permanece no solo após a aplicação, com a quantidade residual variando conforme a dosagem utilizada e a profundidade do solo.
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O ensino de astrobiologia no Brasil: uma análise de trabalhos científicos
(2025-02-25) Gomes, Roanne Waleska Viera; Dr. Cleonir Coelho Simões; Me. Derli Barbosa dos Santos
Este estudo consiste em uma descrição do panorama do ensino de Astrobiologia no Brasil a partir da análise de teses e dissertações publicadas entre 2019 e 2024. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estado da arte que teve como locus o Banco de Teses e Dissertações da Capes. A análise das publicações iniciou-se pelo título e prosseguiu mediante a leitura dos trabalhos, buscando identificar sua relação com o ensino de Astrobiologia. Dentre os resultados alcançados, constatou-se que, embora seja uma área que se encontra em crescimento, o ensino de Astrobiologia ainda é, predominantemente, abordado em dissertações de mestrado, com ênfase em metodologias teóricas e práticas. A análise também revelou uma maior concentração de publicações nos estados da Bahia e Paraná, com predominância de trabalhos voltados para o ensino médio e para o ensino fundamental. Destaca-se, ainda, a ausência de publicações em nível de doutorado, indicando uma lacuna que tem um possível potencial para uma exploração mais aprofundada do tema. O estudo conclui que, embora a Astrobiologia esteja consolidando sua presença no ensino de ciências, ainda há lacunas que precisam ser preenchidas e que requerem investimento tanto na formação inicial do professor quanto de políticas públicas de incentivo para seu avanço.